Visita de João Domingos a Brusque foi uma verdadeira maratona. O presidente da CSPB (Confederação dos Servidores Público Brasil) começou o dia dando entrevista na Rádio Diplomata, onde enfatizou que o Movimento Sindical de Brusque está muito bem organizado e graças ao SINSEB os servidores municipais têm garantias e conquistas como nenhuma outra cidade no país.
“Mas a ideia do Governo é transformar o país num Estado neoliberal ou nos moldes liberais, onde não preserva o interesse coletivo da população. O Brasil funciona para satisfazer os negócios de bancos particulares e empresas privadas. Contra todas as necessidades dos cidadãos”, adiantou Domingos.
Mais tarde ele, junto de sua esposa conheceram os pontos turísticos da região. Ainda pela manhã além de visitar o Museu Arquidiocesano Dom Joaquim, no bairro Azambuja (o museu está instalado num prédio histórico, construído em meados de 1900 e possui o maior acervo de arte sacra do país). Ao meio dia, degustaram do famoso marreco recheado dentre outros pratos típicos da região.
Logo no início da tarde que recebeu o restante da imprensa e logo mais conversou com os sindicalistas da região, que debateram a atual situação do país e a crise política, social e econômica.
Todavia, foi no final da tarde que recebeu o público mais importante: os servidores públicos.
“Em nosso estatuto está disposto que os representantes por locais de trabalho devem ter uma formação a cada seis meses, esse encontro foi para dar aos novos representantes uma visão da atual conjuntura do movimento sindical do país”, confirmou o presidente do SINSEB, Orlando Soares Filho. “Além disso, encerramos as comemorações dos 30 anos do Sindicato. Já que o ano foi bastante intensificado nesse sentido”.
Os caminhos do setor público estão bastante cerceados e a crise já era anunciada. “A precarização dos serviços públicos começou quando o Governo Temer congelou os gastos e os investimos na saúde, educação e segurança, atingindo em cheio a população”, lamentou João. “Tudo só tem a piorar ainda mais. Com a precarização o governo embute na mente da população que os serviços devem ser privatizados, barateando o custo e a mão de obra, desta forma, distanciando ainda mais do Estado Social Democrático e de Direito”.